sexta-feira, setembro 22, 2006

Luz Solar



nas paredes, esse branco matizado por uma luz solar intensa
e eu aqui, trancado neste vidro fosco, nebelina de madrugada desabrochar.
paisagem distorcida pelo tecer da chuva que arde por dentro da pele,
lagrimas à flor da estrada, um sorriso esmagado de absoluto.
sanguessugas roendo as entranhas,
sinto o ar coagular à minha volta,
o mundo petrificar em redor,
geada que atrofia o movimento,
os músculos presos por entre lâminas que me dissecam vivo.
acordo e encontro-me enrolado dentro desta teia,
para não mais sentir que a luz das estrelas é o prémio q mais cedo ou mais tarde irei reclamar...
Luis V.